A longa estiagem e o nível cada vez mais baixo de água nos reservatórios e rios que abastecem as cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte deixaram de ser apenas um temor da população para pautar discussões entre políticos.
Pelo menos seis cidades já sofrem com a seca prolongada e a falta de chuvas. Em Igarapé, onde a situação é crítica, o córrego Estiva que fornece água para o sistema Rio Manso está 15 metros abaixo do nível normal. Com isso, além de Igarapé e Rio Manso, Contagem, São Joaquim de Bicas, Betim, Ibirité e Juatuba estão em alerta. E em algumas dessas cidades os prefeitos já apresentaram um estudo logístico para que o abastecimento em escolas e creches, hospitais e postos de saúde não seja interrompido. A solução encontrada foi solicitar à Copasa um caminhão pipa para não deixar faltar água.
A Copasa alega que Minas Gerais passa pela pior crise hídrica dos últimos cem anos, mas informa que os reservatórios que abastecem Belo Horizonte estão com os níveis de oscilação previstos para o período de estiagem. “No momento, não há risco de desabastecimento, visto que a distribuição de água é caracterizada pela integração de vários sistemas de produção, localizados nas bacias dos rios das Velhas e Paraopeba.
Em alguns municípios já está acontecendo algumas paralisações estrategicamente.
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