segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Câmara quer punir quem falar mal de políticos na internet

Post original olhardigital.uol.com.br


A Câmara dos Deputados prepara um projeto de lei que pretende punir quem ofender e difamar políticos na internet. A proposta, elaborada pelo deputado Cláudio Cajado, também quer responsabilizar criminalmente as redes sociais, portais e provedores que hospedarem os sites e deve ser apresentada em setembro.

De acordo com o relator do projeto, o objetivo é obrigar empresas de internet e provedores a analisarem denúncias de ofensas contra parlamentares e outros usuários. O conteúdo considerado ofensivo deverá ser retirado do ar o mais rápido possível. Se, por exemplo, alguém criar um perfil falso no Facebook que ironize um deputado, tanto o criador da página como a própria rede social poderão ser acusados de injúria e difamação, caso a página não saia do ar imediatamente.

"Às vezes, a pessoa faz um 'fake' ofensivo à honra de qualquer pessoa e essas empresas não têm nenhum tipo de controle sobre esses atos criminosos e permitem que eles sejam divulgados. A nossa tese é que quem pratica o crime tem de responder. E quem ajuda a divulgar esse crime tem de ser corresponsável", afirma o deputado.

Segundo ele, a proposta, que pode ser votada nos próximos meses em caráter de urgência, também pode beneficiar o usuário comum, facilitando a identificação de quem promover ódio e a injúria na internet.

Outro projeto de lei, apresentado em junho pelo deputado Silvio Costa, quer obrigar provedores e sites a coletar dados pessoais de usuários que comentarem em matérias, fóruns e atualizações de redes sociais institucionais. "Esta vedação [do anonimato na internet] é fundamental para que se possa punir aqueles que, por exemplo, se utilizem da liberdade de expressa para incitar o ódio, para caluniar pessoas ou para fazer apologia ao crime", explica Costa.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Os 7 melhores smartphones no Brasil até R$ 1.500



Nessa época do ano, as fabricantes de smartphones costumam anunciar as suas novidades. O foco são os tops de linha, com processadores mais rápidos que os de muitos notebooks (e com mais RAM também), câmeras que permitem capturar cada detalhe das cenas incríveis e uma série de outras funcionalidades novas de que você nunca sequer suspeitou que precisava.

Mas, se você faz parte do grande número de pessoas que não estão dispostas a investir uma fortuna em um smartphone recém-lançado (cuja tela provavelmente é tão frágil quanto a dos outros), ou simplesmente não faz questão de ter um dispositivo tão novo assim, a época também é boa para trocar de smartphone.

Isso porque, com os novos anúncios, muitas empresas aproveitam para baixar os preços de seus outros dispositivos (que acabaram de ficar “defasados”). Dessa forma, mesmo dispositivos capazes começam a aparecer por preços bem atraentes. Além disso, esse ano algumas fabricantes, como a Motorola e a Asus, anunciaram também versões mais acessíveis de seus flagships, colocando ainda mais opções na mesa.

Por isso, se você estava esperando um momento para passar de um smartphone de entrada para outro um pouco mais potente, agora é uma boa hora. Sim, isso ainda vai custar um bom dinheiro, mas talvez a vantagem de uma câmera melhor, experiência de uso mais rápida e algumas das funções novas valham a pena.

Veja abaixo os melhores smartphones que você pode adquirir por até R$ 1.500.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Senador apresenta projeto que legaliza a operação do Uber no Brasil

Post original olhardigital.uol.com.br
O Brasil finalmente começará a discutir a regulamentação do Uber, tirando serviços semelhantes da clandestinidade e encerrando uma onda de violência causada por taxistas inconformados com a atuação dos novos concorrentes.

O senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) apresentou, na última quarta-feira, 13, um Projeto de Lei que tentará colocar na legalidade os "motoristas que promovem o compartilhamento de seus veículos a partir do acesso às redes digitais pertinentes". O texto propõe alterar a Política de Mobilidade Urbana (Lei 12.587/2012) para abraçar a nova realidade.

“Se faz necessária e urgente a regulamentação de um sistema que já opera no Brasil e que cuja propagação é inevitável, a exemplo do que se vê no resto do mundo. Não regulamentar vai de encontro com o fomento ao desenvolvimento tecnológico e com o direito de escolha do cidadão”, afirma o senador, em nota.

Ao longo de 19 artigos, o texto apresentado por Ferraço sugere, entre outras coisas, que o motorista será enquadrado como Microempreendedor Individual (MEI), terá de pagar Imposto Sobre Serviços (ISS), precisará de registro municipal, não poderá pegar passageiros que não os tenha chamado e nem receber pagamento em dinheiro.

A proposta será levada inicialmente à Comissão de Constituição e Justiça do Senado para, depois, seguir caminho até uma possível aprovação. O texto completo, em PDF, pode ser conferido aqui.

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

5 dicas para estender a bateria do iPhone


Uma das principais reclamações dos usuários é o fato de a bateria dos iPhones durar pouco. Testes recentes mostram que a bateria do smartphone é a que dura menos, em comparação com a de seus principais concorrentes. Confira 5 dicas que podem ajudar a aumentar a duração da bateria.


1. Desabilite o efeito de paralaxe

O efeito de paralaxe faz com que os ícones e alertas pareçam estar flutuando sobre o plano de fundo. Apesar de ser agradável à vista, ele pode deixar o smartphone lendo e drenar a bateria do dispositivo. 
Em Ajustes, clique em Ajustes> Acessibilidade> Reduzir Movimento e ative a opção.
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2. Impeça as atualizações em segundo plano

O recurso é ativado por padrão, o que significa que os apps serão automaticamente atualizados. É possível desabilitar os aplicativos um por um ou selecionar a opção para todos eles de uma vez só. Vá em Ajustes> Geral > Atualização em 2º Plano.

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3. Pare os serviços de localização
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Uma grande quantidade de apps quer saber onde o usuário está e, na tentativa de rastrear o smartphone, acabam consumindo grande parte da energia da bateria. Em Ajustes>Privacidade> Serviços de Localização é possível desabilitar a opção ou habilitar e desabilitar o recurso em cada um dos aplicativos.

4. Desative notificações

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Cada notificação recebida faz com que o smartphone acenda e consome um pouco de bateria. Quanto mais apps enviam notificações, mais ele acende e menos bateria. Desative as notificações desnecessárias em Ajustes> Notificações> Editar. Lá é possível desabilitar alertas de aplicativos selecionados.

5. Cancele a contagem de passos

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Pouca gente sabe, mas o iPhone está constantemente monitorando o movimento do usuário. O recurso Movimento e Preparo Físico usa o movimento do corpo do usuário para contar quantos passos foram dados e qual o nível físico da pessoa. Em Ajustes> Privacidade>Movimento e Preparo Físico, desabilite a opção.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Tim Cook investe em chuveiro que reduz uso de água em 70%

Post original olhardigital.uol.com.br


Chuveiros são a nova onda do Vale do Silício. Mais especificamente, a empresa Nebia, com uma nova proposta para chuveiros capazes de economizar água, tem atraído investidores, incluindo, até mesmo, Tim Cook, CEO da Apple, e Eric Schmidt, um dos principais executivos do Google (e agora da Alphabet?), por meio da Schmidt Family Foundation.

Vale observar que, apesar do envolvimento das pessoas citadas no parágrafo acima, Apple e Google nada tem a ver 

Segundo os criadores, o chuveiro da Nebia é capaz de reduzir o consumo de água em 70%, usando bocais para “quebrar” a água em gotículas, que aumentam a área de superfície alcançada pelo spray. Com isso, um banho que normalmente consumiria 75 litros pode cair para 23 litros.

Não é surpresa que a proposta tenha atraído os olhos de grandes nomes do Vale do Silício, na Califórnia. O estado passa por uma seca gravíssima que já se arrasta por anos, então todas as propostas capazes de economizar água estão ganhando destaque. No entanto, o projeto também teria a capacidade para impactar outras regiões que passam por escassez de água, como alguns pontos da África e, infelizmente, o Sudeste do Brasil.

O “namoro” da Nebia com as grandes empresas de tecnologia já vem de algum tempo. Desde outubro, os chuveiros já vêm sendo testados, como protótipos em vestiários nos campi da Apple e do Google, além da rede americana de academias Equinox e na Universidade de Stanford.

A Nebia, no entanto, ainda não desistiu de levantar novos investimentos. O grupo também iniciou um projeto no Kickstarter para tentar arrecadar US$ 100 mil, para poder produzir e enviar seus chuveiros até o segundo trimestre do ano que vem.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Celulares da Sony são os que mais apresentam problemas segundo Procon-SP



Saiu nesta sexta-feira, 31, um levantamento do Procon-SP, que leva em consideração as reclamações mais comuns entre os consumidores por defeito. O ranking, referente ao primeiro semestre, diz que a categoria de produtos que mais recebe reclamação é a de celulares, com 2.709 casos registrados nos seis meses iniciais do ano.

O posto de empresa que mais recebeu reclamações sobre falhas de celulares na primeira metade de 2015 é a Sony. Segundo o Procon-SP, a empresa teve 865 casos no período, com 69% de solução. Confira o ranking:

EmpresaCasosTaxa de resolução
1º) Sony86569%
2º) Motorola53586%
3º) Samsung49795%
4º) Microsoft/Nokia11486%
5º) LG10989%

Apesar da liderança da Sony no semestre, essa situação parece ser uma novidade para a empresa, que, segundo o Procon, teve um salto de 773% em relação aos 99 casos registrados no primeiro semestre de 2014. No mesmo período do ano passado, a liderança pertencia à Samsung, seguida pela Motorola, que manteve a segunda posição. O restante do top-5 era formado por Nokia, LG e Lenovo/CCE.

Na 3ª categoria que mais geraram reclamações estão os computadores e produtos de informática.

Neste o destaque negativo vai para Lenovo/CCE, liderando em número de reclamações. Confira o ranking:
EmpresaCasosTaxa de resolução
1º) Lenovo / CCE32280%
2º) Positivo16559%
3º) Dell7480%
4º) DL Eletrônicos4860%
5º) HP4586%

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Windows 10 levanta questões de ativistas da privacidade online

Post original olhardigital.com.br


Se o Windows 10 é um sucesso entre o público, o mesmo não pode ser dito entre ativistas e entidades preocupados com a privacidade online. Isso porque o novo sistema contém algumas cláusulas de uso que são realmente preocupantes, que abrem margem para dúvidas sobre a segurança dos dados dos usuários.

Veja algumas das reclamações mais comuns entre os ativistas:

Sincronização de dados automática


Você pode usar o Windows 10 com um usuário local, mas a Microsoft desencoraja e até mesmo dificulta a vida de quem não quer conectar o sistema conectado a uma conta da empresa.
Se você opta por usar uma conta da Microsoft, todos os dados são enviados automaticamente para os servidores da empresa, incluindo histórico de navegação, favoritos, sites que estão abertos, senhas de hotspots, e nomes de redes de Wi-Fi e suas respectivas senhas.
É possível desativar estas opções acessando as configurações, mas talvez seria uma ideia melhor perguntar para o usuário antes de ativá-las como padrão, em vez de pedir que eles as desliguem por conta própria.


Cortana

Como todas as assistentes pessoais (Google Now e Siri também têm esse problema), a Cortana coleta muitos dados, talvez mais do que devesse. A justificativa é que, para oferecer seus serviços personalizados para você, a assistente precisa coletar dados que incluem informações no seu Calendário, nos apps que você usa, nos seus e-mails, mensagens de texto, com quem você fala ao telefone, seus contatos e com quem você interage com mais frequência.

Ela também age coletando dados sobre como você usa seu aparelho e os serviços da Microsoft, como a música que você ouve, suas configurações de alarmes, o bloqueio da tela, o que você vê e compra, “e mais”, segundo a Microsoft. Esse “e mais” inclui seus comandos de voz, seu nome, apelido, eventos de calendário, nomes das pessoas nos seus compromissos e informações sobre seus contatos.

Afinal de contas, uma assistente digital como Cortana, Google Now e Siri, não consegue funcionar direito se não puder coletar essas informações, mas é bom saber o quanto de fato ela coleta antes de decidir se deve ou não usá-la.

Coleta de dados

Os termos dizem que a Microsoft irá coletar informações de você e seus aparelhos, incluindo dados de uso dos aplicativos que rodam no Windows e sobre as redes às quais você se conecta.

Identidade de anúncios

O Windows 10 cria uma chave de identificação única para cada dispositivo, que permite o direcionamento de anúncios para o seu perfil de usuário. Ela pode ser usada por desenvolvedores de aplicativos e por redes de publicidade para mostrar anúncios direcionados.

Sua chave de encriptação é enviada para o OneDrive

Se você ativar a encriptação do dispositivo, o Windows 10 faz a codificação do HD em que ele está instalado e gera uma chave de recuperação que é enviada para o OneDrive, o que significa que o servidor da Microsoft tem acesso à chave que destravará seu PC. É importante prestar atenção nisso.

A Microsoft pode acessar repassar seus dados se achar necessário

Os termos de uso são bastante abrangentes no que tange a quando a empresa diz que acessa, divulga e guarda “dados pessoais, incluindo seus conteúdos (tais como o conteúdo de suas mensagens de e-mail, outras comunicações privadas ou arquivos em pastas privadas)”, quando a empresa acredita em “boa fé” que isso é necessário para cumprir a lei, proteger seus clientes, operar e manter a segurança de seus próprios serviços ou preservar sua propriedade intelectual.

É importante saber o que a empresa define como “boa fé”, no entanto, que é algo extremamente subjetivo.